3 orientações sobre o tratamento do TDAH na infância

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma enfermidade neurobiológica que normalmente se apresenta em crianças com menos de 7 anos, sendo o transtorno mental mais comum nesta população (3 a 5%). Desatenção, agitação e impulsividade são os sintomas mais comuns e é primordial ser estabelecido o diagnóstico diferencial com outros transtornos como depressão, ansiedade, comportamento opositor/desafiador, avaliando a criança em sua completude e em relação ao meio em que se encontra para estabelecer o manejo terapêutico...

3 orientações sobre o uso de estabilizadores do humor

Os estabilizadores do humor são um grupo de fármacos que apresenta múltiplas funções e aplicabilidades. Atuam como anticonvulsivantes para pessoas que apresentam enfermidades como epilepsia que cursa com crises convulsivas; alguns podem ter ótimo emprego como antienxaquecosos, agindo na prevenção das crises de enxaqueca e melhorando sua cronicidade e qualidade de vida do indivíduo.  Estes psicofármacos também têm ampla aplicabilidade no controle de episódios impulsivos, sendo usados em diversas enfermidades que se caracterizam por descontrole em compras e gastos compulsivos,...

3 orientações sobre psicofármacos em idosos

A quantidade de idosos que faz uso de 3 ou mais psicofármacos tem aumentado significativamente nos últimos anos. A polifarmácia – uso de vários medicamentos – nesta população pode causar riscos, entre eles, quedas, problemas de memória e pensamento, além de problemas no trânsito. A combinação de opioides, muito usados para dor crônica, com benzodiazepínicos, usados para ansiedade e, muitas vezes, para insônia, pode precipitar riscos importantes. Antidepressivos, opioides, ansiolíticos e antipsicóticos interagem em nível de sistema nervoso central e,...

3 orientações sobre o uso de psicofármacos

Aproximadamente 50% das pessoas que fazem uso de medicamentos diminuem a adesão aos fármacos após 6 meses de tratamento. Dentre os fatores mais comuns para a falta de adesão ao tratamento farmacológico encontram-se a falta de acompanhamento medicamentoso com um profissional, a interrupção do acesso ao tratamento e o uso de vários fármacos (polifarmácia) em vários horários no dia.  A adesão farmacológica envolve uma questão de extrema importância (muito além da simples administração do medicamento em si): a aliança do...

3 mitos sobre o uso de psicofármacos na infância

Assim como doenças clínicas, as crianças podem desenvolver enfermidades psíquicas como ocorre na população adulta. Os transtornos mais comuns nesta faixa etária são episódios depressivos, transtornos ansiosos, déficit de atenção e/ou hiperatividade e transtornos de conduta. A prevalência de transtornos mentais nesta população fica em torno de 7 a 12%. Em média, os índices podem chegar a 30% para a maioria das enfermidades prevalentes neste grupo. Diversos fatores podem influenciar no aparecimento e desenvolvimento de sintomas na infância, desde fatores...

3 mitos sobre gestação e psicofármacos

A gestação é um período caracterizado por modificações hormonais, físicas e mentais que podem atuar diretamente na saúde da mulher. Não tratar a sintomatologia psíquica pode cursar com sérias consequências para a dupla mãe-bebê. A decisão de iniciar o uso de psicofármacos para a gestante deve basear-se na gravidade da doença mental desta e quando o risco para o feto for superado pelo risco do não tratamento da sintomatologia materna. Para isso, a equipe que acompanha a gestante, obstetra e...

3 mitos sobre o uso de benzodiazepínicos

Os benzodiazepínicos são um grupo de psicofármacos com propriedades sedativas e capazes de promover diminuição da ansiedade, sendo classificados como sedativo-hipnóticos. São os fármacos que mais se destacam entre os ansiolíticos, amplamente utilizados para enfermidades que cursam com sintomas ansiosos, tais como transtorno do pânico, fobia social e fobias comuns (como medo de avião, de agulha e de apresentações em público). Ainda são largamente prescritos como indutores do sono, apesar de um crescente cuidado na prescrição de fármacos mais seguros...

Entenda o paciente em sua completude

 Como bons indivíduos formados por corpo e mente, a avaliação dos sintomas psíquicos num primeiro atendimento deve ter uma investigação criteriosa e bastante acurada para discriminar com melhor exatidão o que de fato acomete o paciente.  Nossos organismos são formados por uma coleção de sistemas que se interligam e funcionam de forma ordenada para manter o equilíbrio que permite a nossa vida.  Desta forma, é impossível separar a avaliação clínica da avaliação das funções mentais de um indivíduo num atendimento...