Mover-se. Agir. Seguir. Mudar.
O ano avança e pensamos incansavelmente nos ajustes necessários para vivermos a vida que queremos. Todavia, a execução dos planos ideais pode ser uma tarefa difícil. Estamos chegando na segunda quinzena do ano e já houve tempo suficiente para escutarmos diversas pessoas lamuriando que ainda não foram capazes de colocar suas metas mais simples para 2018 em prática – “ainda não consegui mudar” “sigo fazendo o que sempre fiz”. O tempo pode passar com a sensação de estar acelerado, voando…trazendo com ele a desesperança e desmotivação. E com ele, interpretações de que talvez seja melhor permanecer como se está.
Pause.
Quando se perceber pensando sobre o tempo e sobre tudo o que não está fazendo, pare e note as sensações que o acompanham nesse momento. Corte o discurso automático de sua mente de justificar ou querer controlar sua experiência. E apenas preste atenção no seu corpo. Na sua mente, em seus pensamentos.
E siga.
Mas siga por onde? Estamos sempre nos perguntando se devemos escutar os sinais de que nada está do jeito que deveria estar. Já parou para observar onde isso vai te levar? Será que atender a esses sinais o levará para onde quer chegar?
A verdade é que nunca sabemos ao certo onde iremos chegar, a não ser que andemos por velhos e conhecidos caminhos. Somos maestros em repetir histórias, nossas próprias histórias. Mas não é sobre elas que queremos contar, o “de sempre” cansa, enjoa. E para contar uma nova história, é preciso arriscar, mudar algo do caminho.
Pause.
Quando quiser avançar, pause e pergunte do que você quer se aproximar. Deixe sua intenção clara para você mesmo e perceba como trazer à consciência o que deseja interfere em você, no seu corpo e em sua mente.
Para passos novos, não é preciso ter pressa. O mais útil é ter um norte para coordenar seu caminhar. Lembre sempre de pausar. Desacelerar. Encontrar o sentido de seus passos, principalmente quando parecem não fazer sentido algum, mas pode ser que tenham alguma direção a buscar.